Ex-TUF Brasil, participante da primeira edição do reality show, Leonardo Mafra, ou Macarrão, teve a chance de voltar para o UFC após ser dispensado ao ser derrotado por Thiago Bodão no UFC 147, e obter um bom retrospecto nos eventos de MMA nacional, onde venceu cinco lutas consecutivas, todas por nocaute, até reestrear na maior organização do mundo e ser dominado por Rick Story, que impôs seu jogo incansável de quedas sobre o brasileiro, e finalizou-o na metade do segundo round. Tendo ciência de que precisava se reinventar, o atleta da Chute Boxe arrumou suas malas e foi para os Estados Unidos atrás de uma nova experiência, a fim de manter-se sob a chancela do UFC e mostrar para os gringos todo o seu grande potencial, já conhecido desde 2011 em sua estréia no MMA nacional pelo Nitrix CF. Em um bate papo descontraído com o MMA Space, o atleta revelou como é treinar em meio a tantas estrelas do esporte na AKA, a American Kickboxing Academy, que tem como ‘general’ o último desafiante ao cinturão dos meio-pesados, ex-atleta olímpico e campeão do Strikeforce, Daniel Cormier.
“Hoje em dia o wrestling faz muita diferença no MMA, pelo nível que o UFC está deixando o esporte, em relação a técnica. Então, temos que treinar para estar cada vez mais completos em todas as artes que abrangem o MMA, que são muitas. Eu vim para aperfeiçoar o wrestling, sem deixar de cuidar da parte que eu sou oriundo, né? Eu treino aqui com o Daniel Cormier… meu inglês ainda não está muito bom. É só yes, sorry (risos), no treino a gente olha, pede uma explicação aqui e outra lá. Treino também com o (Shawn) Bunch, o King Mo, cada um passa um pouco do que sabe no treino, mas o headcoach de wrestling é o Daniel Cormier. É difícil não aprender. Tem o dia específico do wrestling, os dias do sparring, que são a maior parte dos dias são para colocar o que a gente aprendeu em prática de todas as artes marciais. A adaptação foi boa, mas foi difícil no início, a gente acabava entrando nervoso nos treinos, como se fosse uma luta, mas isso só me ajudou a ter confiança, para quando acabar o treino ficar satisfeito. Só tenho que agradecer a chance de ter vindo para cá e aprendido tanta coisa no wrestling. Quem deu a maior força para a gente vir foi o Leandro Vieira. Ele é o único brasileiro aqui. Tem muita gente dos outros países que vem treinar e dão sua parcela de contribuição. Espero ter contribuído também para o camp de outros atletas. Aqui é muito bom!”, explicou o simpático Leonardo.Dando maiores detalhes sobre como foi sua ida à renomada equipe, Macarrão deu ainda mais detalhes sobre seus companheiros de treino e claro, afirmou não perder nenhuma oportunidade de pegar ‘dicas’ com o campeão peso-pesado do UFC, Cain Velásquez.
“Eu conheci o Leandro Viera através do Facebook, e ele conversou com o pessoal aqui e abriu as portas para que nos pudéssemos treinar aqui. E como a parte do wrestiling é muito importante e aqui nos Estados Unidos eles são bons nisso, eu vim atrás da melhora. E hoje eu treino com o Daniel Cormier, e vários outros atletas me ajudam bastante como (Shawn) Bunch que é um lutador do Bellator, assim como o Davin Clark, também lutador do Bellator, e o Ernesto. Todos eles são grandes atletas e me ajudam muito nessa parte. não deixando de dar continuação ao que eu aprendi na Chute Boxe na parte de trocação. Estou treinando essa parte com o Javier Mendes e também recebendo a ajuda do Thomas, Luke Rockhold e Dwight. O jiu-jítsu, com e sem quimono tem o Leandro e também o Diego Nosferatu que me dão a maior força e estão me ensinando muito. Sempre que posso pergunto um pouco de cada coisa para o (Cain) Velásquez também.”Falando de sua luta, contra Cain Carrizosa na próxima edição do UFC Rio, no Maracanãzinho, dia 6 de março, o meio-médio brasileiro comentou um pouquinho sobre o motivo da ausência dos octógonos após sua derrota na reestreia.
“Eu fiquei muito animado ao saber que a luta seria no Rio. Fiquei sabendo há duas semanas, mas eu já estava me preparando há seis meses. Afinal, quando eu cheguei aqui, eu soube que só poderia lutar depois de seis meses, pois eles preferiram para eu tentar melhorar na parte de wrestling.”Sobre sua estratégia para o UFC Rio 6, Macarrão não deu maiores detalhes, mas aprofundou ao comentar a diferença de postura antes das lutas, agora, anteriormente no Brasil, atualizando-se para um modelo mais estratégico, conhecendo a fundo seus adversários em busca de uma melhor preparação.
“O pessoal, sempre, independente de qual atleta for, procura estudar e montar a luta de acordo, para não ter nenhuma surpresa. Na minha carreira, anteriormente eu nunca fazia isso, mas agora estou procurando fazer, ver isso com outros olhos. Entendeu? Normalmente eu via os vídeos dos caras que eu gostava para procurar fazer igual, mas quando a gente conhece o que está por vir é meio caminho andado. Metade do caminho é se conhecer, a outra metade é conhecer o adversário. Isso é muito importante hoje em dia… Quero estar a cada luta diferente, melhor, plantar minha raiz e evoluir. E eu vou treinar muito, se Deus quiser, para chegar na hora e não ter erro.”, finalizou Macarrão.Leonardo Mafra têm 11 vitórias e duas derrotas como profissional de MMA. Seu oponente, tem seis vitórias e uma derrota, em sua estreia pelo Ultimate, no UFC 177. por Redação MMA Space.
(Photo by Josh Hedges/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images) The post Escalado no UFC Rio 6, Macarrão se reinventa na AKA, entre Daniel Cormier e Cain Velásquez appeared first on MMA Space.
Ex-TUF Brasil, participante da primeira edição do reality show, Leonardo Mafra, ou Macarrão, teve a chance de voltar para o UFC após ser dispensado ao ser derrotado por Thiago Bodão no UFC 147, e obter um bom retrospecto nos eventos de MMA nacional, onde venceu cinco lutas consecutivas, todas por nocaute, até reestrear na maior […] The post Escalado no UFC Rio 6, Macarrão se reinventa na AKA, entre Daniel Cormier e Cain Velásquez appeared first on MMA Space.
Fonte: MMA Space
Categoria: Artigos e Entrevistas
Autor: Redação MMA Space
Publicado em: 27 Jan 2015 02:57:03
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