Muitos dos fãs casuais de MMA conheceram e assistiram pela primeira vez neste fim de semana um jovem lutador brilhar e faturar o prêmio de melhor luta da noite no UFC de Uberlândia, estreando com 50 mil dólares no bolso além do pagamento acordado. Thomas Almeida, atleta da Chute Boxe Diego Lima e da Macaco Gold Team, vem sendo cotado em unanimidade pela imprensa especializada como a maior promessa brasileira no MMA nos últimos anos, mostrando a essência da equipe Chute Boxe, franquia que originou nomes como Anderson Silva, Wanderlei Silva e Shogun Rua, trazendo de seu polo em São Paulo a premissa de mais uma estrela para o Ultimate. Thominhas, como é conhecido, é um jovem pacato, magro, de altura mediana e com uma grande tatuagem tribal do trapézio ao bíceps. Nascido em 1991, traz consigo toda a iniciativa da geração Y e a experiência adquirida por seus mestres, que souberam o tempo certo para lançar-lhe ao MMA internacional. Tendo estreado no MMA em 2011 e já tendo figurado por algumas vezes entre as publicações do MMA Space como destaque por seus nocautes e performances, o lutador fez sua estréia na modalidade internacional no ano passado, onde conquistou o cinturão do Legacy FC e teve sua mente preparada para a pressão que enfrentaria inevitavelmente quando fosse contratado pelo UFC, já entrando com o status de promessa. Estreando contra Tim Gorman neste sábado, Thominhas mostrou para os dirigentes do UFC o por quê de tamanha insistência da mídia brasileira para a contratação do jovem atleta. Com combinações e um tempo perfeito de execução, dominou as iniciativas da luta e teve oportunidades de finalizar o duelo, mesmo sendo castigado por um efetivo jab de seu oponente, que não deixava as ações do brasileiro sem resposta, tanto, que ambos levaram a bonificação equivalente a mais de 125 mil reais para casa. O que surpreendeu na estréia de Thomas foi primeiramente o psicológico inabalável. O garoto entrou como se fosse um veterano, fechou a cara, não mostrou nervosismo e aparentou focar totalmente no duelo. Ele realmente não sentiu o peso de estréia e não criou falsas expectativas. Outra surpresa, foi o repertório de golpes do lutador. Há tempos não vemos um lutador combinar tantos golpes em sequências tão bem trabalhadas no UFC. Ele trabalhava golpes retos, cruzados, cotoveladas, chutes baixos, chutes altos, entrava da longa pra média distância, combinava uppers e cotoveladas nas curtas, usava bem os joelhos e não haviam golpes jogados ao esmo. Sem titubear, sabemos que Thominhas é um nome da nova geração do MMA brasileiro que pode surpreender e chegar em breve às cabeças do Ultimate. Obviamente precisando de maiores testes e manter essa evolução que o garantiu 18 lutas de invencibilidade, sendo 11 por nocaute, Thomas se continuar evoluindo sua trocação e atingir um bom nível no wrestling, além do jiu-jitsu já afiado, pode ser o “José Aldo da próxima geração” na divisão dos galos e bater de frente com nomes como Renan Barão e TJ Dillashaw, atual campeão desta categoria de peso. por Redação MMA Space.
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Fonte: MMA Space
Categoria: Artigos e Entrevistas
Autor: Redação MMA Space
Publicado em: 10 Nov 2014 14:14:37
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