Rebney, GSP, Cerrone, Dillashaw, Kennedy e Velasquez anunciam a criação da MMAAA O mundo das lutas pode estar próximo de uma grande revolução. Na noite desta quarta-feira (30) os lutadores Georges St. Pierre, Cain Velasquez, Donald Cerrone, Tim Kennedy e TJ Dillashaw anunciaram a criação da ‘Associação dos Atletas de MMA’ (MMAAA na sigla em inglês), entidade que visa a proteger e buscar melhorias para os atletas da modalidade. Além dos competidores, o ex-presidente do Bellator, Bjorn Rebney,foi apresentado como consultor da entidade.
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Lutadores demonstram solidariedade com tragédia da Chapecoense “Eu sou um dos raros lutadores que saiu saudável e rico. Não posso dizer o mesmo da maioria dos caras. Até mesmo o Conor McGregor não tem a divisão justa que deveria. Lutadores têm sido ameaçados ou intimidados. Há pessoas que se aproximaram de mim pela mesma situação, esta equipe é a mais sólida. É hora de sermos ouvidos e fazer as mudanças acontecerem. Na maioria dos esportes é 50/50 (promotores e atletas). Para nós, é cerca de 8%”, disparou o canadense Georges St. Pierre, que deixou o UFC em 2013 como campeão dos meio-médios por não concordar com algumas políticas do Ultimate. Por sua vez, Cain Velasquez, ex-campeão dos pesos pesados do UFC,destacou a falta de planos da organização para os atletas que irão “pendurar as luvas”. “Eu passei por sete cirurgias desde 2008. Depois da minha luta, tenho a próxima cirurgia agendada. Não existe plano de saúde pós-aposentadoria. É para isso que estamos unidos agora, para melhorar as nossas vidas no futuro”, disse Velasquez.
Ainda sem greve
Apesar de estarem dispostos a confrontar as organizações e exigir melhorias, os atletas afastaram a possibilidade de greve em um primeiro momento. Muitos deles possuem lutas marcadas para as próximas semanas e deverão cumprir normalmente seus compromissos. “Nós não queremos uma greve. Queremos trabalhar junto e ser um time com o UFC, ter esse orgulho”, garantiu Velasquez.Veja os principais itens levantados pela Associação:
1- MMAAA será comandada única e exclusivamente por lutadores;2- Eles exigem poder de negociação direta com o UFC;
3- Meta de passar de 8% para 50% a fatia destinadas aos atletas;
4- Inclusão de uma CBA nos moldes de ligas como NFl e NHL que oferece a a possibilidade de negociar mudanças contratuais para todos lutadores de uma vez só.
Liderada por nomes como St. Pierre e Cain Velasquez, entidade exige melhores condições de trabalho e maior participação nos lucros pelos atletas
Fonte: Superlutas
Categoria: Notícias
Autor: Redação Super Lutas
Publicado em: 01 Dec 2016 00:33:06
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